Culturas
Estrobilurinas (= fungicidas QoI) (azoxistrobina, piraclostrobina, trifloxistrobina)
Triazóis (= fungicidas DMI) (difenoconazol, tebuconazol)
Benzimidazóis e Tiofanatos (= fungicidas MBC) (carbendazim, tiofanato-metílico)
Cúpricos / Ditiocarbamatos / Dicarboximidas (= fungicidas a base de cobre, mancozebe, captana)
Os programas de Fungicidas devem apresentar um controle efetivo das doenças. O efetivo manejo de doenças é um componente crítico para retardar o aumento de populações de patógenos resistentes.
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As recomendações baseadas em Estrubilurinas, Triazóis, Benzimidazois e Tiofanatos e Multi-sites devem ser aplicadas em doses, intervalos e épocas de aplicação de acordo com a recomendação das empresas;
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Não reduzir ou dividir a dose recomendada dos fungicidas, usando múltiplas e repetidas aplicações e em intervalos diferentes do recomendado pelo fabricante (essa medida promove a pressão de seleção contínua e acelera o desenvolvimento de populações resistentes naturalmente existentes em baixa freqüência).
Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa):
Estrobilurinas (= fungicidas QoI) (azoxistrobina, piraclostrobina, trifloxistrobina)
Benzimidazóis e Tiofanatos (= fungicidas MBC) (carbendazim, tiofanato-metílico)
Cúpricos / Ditiocarbamatos / Dicarboximidas (= fungicidas a base de cobre, mancozebe, captana)
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As Estrobilurinas são muito eficazes na prevenção da germinação de esporos e deverão ser utilizadas nas fases iniciais de desenvolvimento da doença (tratamento preventivo). Sendo assim, devem ser utilizadas dentro de um programa de uso por cultivar e região;
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Quando produtos QoI são aplicados de forma isolada, estes não devem exceder 1/3 (33%) do número total de aplicações por safra;
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Para programas de uso de produtos QoI em associação com fungicida de diferente modo de ação, o número de aplicações não deve ultrapassar 50% do total de aplicações de fungicidas;
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Um produto para ser associado a uma Estrobilurina deve ser aquele que apresenta controle satisfatório da doença quando usado isoladamente.
Estrelinha (Colletotrichum acutatum):
Triazóis (= fungicidas DMI) (difenoconazol, tebuconazol)
Benzimidazóis e Tiofanatos (= fungicidas MBC) (carbendazim, tiofanato-metílico)
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A recomendação para o uso de fungicidas DMI deve ser sempre em aplicações preventivas. A aplicação deve ser feita na fase “cabeça de alfinete” a “cabeça de fósforo” e uma segunda aplicação na fase “cotonete” ou “pipoca”.
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As aplicações curativas favorecem a pressão de seleção contínua e aceleram o desenvolvimento de populações resistentes e, portanto, não devem ser utilizadas;
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Além das recomendações acima, utilizar todas as medidas agronômicas necessárias para reduzir a fonte de inóculo, também devem ser utilizadas medidas de Manejo Integrado de Doenças, para impedirem a disseminação de patógenos para outras propriedades (implementos, pessoas, veículos, máquinas e material de colheita) através da desinfecção dos mesmos antes de adentrarem os pomares.
